12.26.2008

Happy New Year!

O Natal veio... o Natal foi...

A minha família continua a ser a melhor do Universo...
E espero que o próximo Natal me encontre um pouco mais feliz...

De resto, está aí um novo ano a espreitar, cheiinho de coisas novas a estrear...

Um novo ano... e uma nova vida...

Não podemos fazer rewinds nem fast forwards, mas podemos olhar com optimismo para os backs e forwards da vida... quando conseguimos... e eu hei-de conseguir!

E sempre vão havendo, aqui e ali, pequeninas surpresas, quase importantes, quase pormenores, que nos devolvem a vontade de reconciliação com o Universo!!!

Já não vou a tempo de desejar Feliz Natal, mas...

Happy New Year!

12.15.2008

I want to
I don’t want to
I need to know something
I need to do something
I need to work
I need to Christmas
I want to Christmas
I don’t want to Christmas
I don’t want to work
I want to know
I need to do
I need to know
I don’t want to do
I don’t want to know

12.06.2008

On / Off

Gastamos imensa energia à procura de soluções analíticas que são extremamente perfeitas, mas só nos permitem resolver problemas ideais.
Naquela aula em que o Prof. Feyo comparou os métodos numéricos e a vida. Soluções tão próximas quanto possível da realidade e que no fundo nos abrem um mundo novo de possibilidades.
É bom ir fundo, bem fundo, é bom afogarmo-nos, sentir o chão nos pés e duvidar que consigamos algum dia voltar à tona. E é bom reerguermo-nos! A luz e as trevas… a insustentável leveza do ser… quando pesar, quando ser leve… Quando desistir de procurar a perfeição… Ou descobrir a perfeição em coisas que nem entendíamos.
Somos todos Fernandos Pessoas carregados de heterónimos. Temos, se somos interessantes, milhares de pessoas a combater por um lugar em nós. Temos os passivos, os activos, os errados, os fúteis, os macabros, os simples, os rebuscados… no final, somos o nosso homónimo. Quando estamos em nós nem sequer reconhecemos os Caeiros, os Ricardos Reis, os Álvaros de Campos, se calhar porque nem sequer os conhecemos de facto porque estávamos demasiado ocupados a sê-los para que os pudéssemos conhecer.
Somos extremamente complexos. Esforçamo-nos para nos simplificar, esforçamo-nos para nos complicar, para descobrir as coisas reais, para discernir o que é e o que não é verdadeiro… e tudo é verdadeiro! São verdadeiras as balizas e as barreiras que nos impomos, são verdadeiras as fugas, são verdadeiros os erros, é verdadeiro amar doentiamente, é verdadeiro amar saudavelmente, é verdadeiro falarmos com Deus mesmo sendo ateus ou falarmos com os nossos heterónimos, monólogos talvez porque só somos um de cada vez ou estamos por vezes todos ao mesmo tempo a baralhar-nos, a dividir-nos, a confundir-nos…
Queremos linhas rectas, equações com soluções únicas. Queremos resultados sem bandas de erro. Queremos soluções analíticas… Ou não! Ou queremos continuar a ajustar modelos, cada vez mais próximos, cada vez mais perfeitos… O óptimo global está no espaço que percorremos para nos aproximarmos dele. Está nas vezes que nos perdemos sem chegar ao nosso destino e nas paisagens que vimos pelo caminho.
O óptimo global está em pensar em ti sem medo. Está em reconstruir os alicerces tantas vezes quantas as necessárias, está em ter vontade de o fazer.
Em perder-me, em encontrar-me, em enganar-me, em cair em muitos mínimos locais, mudar de estratégia, mudar as estimativas iniciais, mudar os parâmetros, as equações…
Divagar…
Não há conclusões nem morais da história. Há a história. Há estar aqui, agora, alterem-se o quanto se alterarem os referenciais. Há estar aqui, agora, contigo ou sem ti. Numa noite sem fim ou numa madrugada. Somos o nosso homónimo. A dor ou a alegria de deixar acontecer… ou a coragem ou a obstinação de fazer acontecer. Todos os pontos de vista, todas as cores…
Contigo ou sem ti, amar-te sem medo, sem medo, sem medo!

11.26.2008

Sour

Apetecia-me tanto dizer coisas positivas… coisas boas!
Tanta coisa boa na minha vida!
Tão bom o jantarinho de ontem!
E o filme! E as filosofias acerca disso! Tão bom filosofar gratuitamente!
Tão fofinho, o meu namorado e as suas ideias que me fazem feliz!
As histórias e o humor do meu irmão! Ri-me tanto!!!
O Natal tão perto! E os livrinhos, as prendinhas feitas à mão, a casa cheia de tralha natalícia, uma árvore por montar…
Amigos para o fim-de-semana…
Tem estado sol e tudo!
Caraças… a minha vida é quase perfeita!!!

E esta angústia… esta estupidez desta angústia! Só consigo pensar nisto, só consigo falar nisto… cada vez mais amarga, mais amarga, mais amarga!!! Seria bom pensar que se o trabalho é o que mais me angustia, é porque sou uma privilegiada! É porque tenho uma boa vida e gosto das pessoas e há pessoas que gostam de mim… Não dá!
Neste momento só consigo pensar que esta foi a pior opção que fiz em toda a minha vida… Que isto me fez regredir muitos anos… que isto me tornou mais burra, mais amarga (acima de tudo muito mais amarga) … que isto me fez perder muito tempo e só me ensinou aquelas coisas que ninguém deveria nunca aprender… que a sobrevivência implica sofrer sem sentido, que há coisas que nunca vamos entender e pior (muito muito pior), que desistimos de tentar, de tentar entender ou mudar o mundo muito muito antes do que nos ensinaram… que nos rendemos às evidências e nos vendemos como prostitutas por muito menos do que nos fizeram valer… que isto não vale nada e que ninguém se respeita… não vale nada de nada de nada! Que somos cínicos e hipócritas como não gostaríamos de ser… e que não podemos fazer nada contra isso! Que teria saído muito mais barato ao Estado pagar-me o mesmo para eu ficar sentada em casa… teria poupado em reagentes, em energia, em instalações de merda, em tudo… Que eu faço parte dos que gastam e não produzem… e ainda por cima não me divirto com isso!!!
Enfim… quando isto acabar vou ficar aliviada e vou ter principalmente muita pena desta opção tão errada que tomei… Porque queria dar aulas… que ridículo!!! Quanta ingenuidade! Quanta burrice! Devo ter sido a única pessoa que seguiu o mesmo caminho e que nunca o fez!!! E no fim de tudo… vou para a indústria!!! Quanta ironia! Quanta quanta ironia!!! É para aprender quem manda aqui! É para aprender que na nossa vida, não dominamos nada! Quando isto tudo acabar, não vou ter orgulho nenhum, nem aquela sensação gratificante de um trabalho bem feito… vou ter pena… vou gastar o que restar das energias para tentar conduzir a memória para o melhor possível… ou para esquecer, simplesmente esquecer estes anos todos tão mal aproveitados… tão estupidamente investidos…
Enfim… só espero que um dia isto acabe mesmo… para pelo menos poder aproveitar alguma coisa disto… paga em dinheiro, como as prostitutas… como isto sempre foi para mim… uma forma de ganhar dinheiro… tão puta como todas as putas, só que mais preocupada em enganar-me… (um suspiro muito longo) Não consigo calar-me, não consigo fazer de conta que não me dói, não consigo deixar de gritar… eu quero dizer coisas boas, eu quero pensar e sentir coisas boas… coisas muito boas…
Vai passar… está quase a acabar… e nunca mais vai voltar… nunca mais… nunca nunca mais…

11.11.2008

A slave should never defeat his owner

I always had the feeling that this would not be as I would like this to be and I could have jumped out, I even had the necessary financial stability to do it… but I’ve chosen to sit comfortably in the chairs of conformism… I am just paying the price!

Like a dog, I have a duty of loyalty with the person who feeds me and I will never bite his hand… a slave should never defeat his owner…

11.09.2008

Amendoins

Eu sou um macaquinho que repete, repete, repete! A função do macaquinho é fazer sempre a mesma coisa para ganhar um amendoim no fim do dia! Eu sou um macaquinho bem comportado e por isso ganho muitos amendoins e fico um macaquinho gordo, gordo, gordo!
Quem me dera ser uma mosca do vinagre, daquelas com quem goza a senhora Sara Paula*. Por exemplo, a senhora Sara Paula é um macaquinho que aparentemente porta-se pior do que eu. E é por isso que ela é muito mais elegante. E como é um macaquinho de circo também é muito mais engraçado. E de certeza que no domingo não vem enfiar-se no seu repetitório para treinar a resistência à insanidade!
A função dos macaquinhos limitados é repetir, repetir, repetir e produzir o suficiente para sustentar os macaquinhos de circo cuja função é dar piruetas e sorrir!!!
Mesmo assim, ainda há macaquinhos limitados (aqueles que são mesmo mesmo muito limitados) convencidos de que são eles os clowns!!! Ah ah ah!!! Quem lhes dera… Para tal falta-lhes inteligência, carisma e mestria! Portanto, estão condenados a repetir, repetir, repetir… E a engordar, engordar, engordar! E compete-lhes a eles sorrir também se lhes apetecer, porque, como não são macaquinhos de circo, ninguém está minimamente importado se sorriem ou não, desde que continuem a repetir… O meu sonho era ser um macaquinho de circo… ou então ser uma mosca do vinagre que era para poder ser útil à sociedade dos macacos… e depois vinha um sapo e comia-me antes que eu tivesse tempo de engordar, engordar, engordar…

*Sara Paula = Sarah Palin

11.04.2008

Angústia

Que angústia!!! Odeio isto! Odeio odeio odeio odeio odeio!!! Tenho que acabar! Tenho que amputar esta merda de mim!!! Raios partam a merda deste trabalho!!! Tem que ser! Tem que ser de qualquer maneira!
Só me apetece fugir para a frente de uma lareirinha, costurar, cozinhar, passear, ler, …
Odeio esta merda!!! Será que trabalhar vai ser sempre tão angustiante?!? Só me apetece chorar!!! Gritar!!! Esta merda dá-me vómitos! Tenho que ganhar distância suficiente, olhar para as coisas de fora e procurar muito bem no meio desta caca toda qualquer coisita que se possa aproveitar... Nada que se aproveite destes 5 anos e meio… NADA!!! Lixo! É tudo um monte de lixo mal amanhado e mal cheiroso! O que vale é que a vida fora desta coisa nojenta que é o trabalho vale a pena… porque pensar nisto só me dá vontade de cortar os pulsos!!! E gritar e espernear como uma menina mimada!!! Que angústia, que angústia, que angústia!!!

11.03.2008

We are Family...

Fim-de-semana em família…
Muito bom! Do principio ao fim!
No pictures to post… yet!
E ainda está para ser inventada uma máquina que registe cheiros e sabores…

10.30.2008

Meaningless

Gerações de inúteis…
Sequencialmente mais inaptos e inúteis…
Mal falantes, mal formados, mal informados…
A seguir-se esta tendência, os meus filhos hão de ter 50 anos e viver colados no sofá a extorquir o dinheiro dos pais e os resquícios que sobrarem do dos avós… De qualquer forma, a seguir-se esta tendência, não haverá mundo para os meus filhos de 50 anos…
E a entidade reguladora do Universo (chamemos-lhe o que lhe chamarmos) já se apercebeu disso há muito tempo e é por isso que, pacatamente, tem implementado as devidas reduções de produção (ou natalidade), para que nos tempos em que os meus filhos tivessem 50 anos e o mundo já não existisse, não existam filhos para não sobreviver… É que o Universo terá gestores melhores que a humanidade (assim o espero), que tratarão de a dizimar antes que se aperceba da sua inutilidade global. Enquanto esperamos, cá andamos nós, seres ignóbeis, circulantes na nossa roda egoconcêntrica (como ratos), a conjecturar no nosso imenso egoísmo, colocarmos mais filhos sobre os filhos… Ou não!
Somos estéreis quando perdemos a credulidade no Universo… Ou deixamos de crer no Universo quando deixamos de acreditar na possibilidade de nos perpetuarmos?
De qualquer forma, somos irrelevantes… nós ou os filhos que tivermos ou que não tivermos.
Nem um ponto, nem uma virgula, nada…

10.24.2008

t-minus t-minus minus minus minus

Porque é que à sexta-feira é tão difícil trabalhar?!?
Que marasmo…
7 semanas e estou neste marasmo…
Que stress!!!
Breathe in breathe out…
Marcar um objectivo para cumprir hoje sem falta!!!
Ok, já está!
Relax time over…
Work again…

Parabéns!!!

Parabéns aos John is Gone...

10.17.2008

Nada do que se Queixar

Mulher que é mulher, se eventualmente se chateia por qualquer coisa no trabalho ou está cansada e não tem pachorra para o seu homem… desdobra-se a tentar agradar-lhe, esforça-se por sorrir e ser agradável, etc. Se apesar de todos os seus esforços, não consegue evitar o ar de enterro e se miraculosamente o seu homem se apercebe que ela “não está nos seus melhores dias” e até lhe ocorre preocupar-se: “O que se passa? Porque é que estás assim?”, ela explica-se detalhadamente, tenta garantir a todo o custo que ele percebeu que a culpa não é sua e se for, porque é que é, em que parte é, em que parte não é, em que parte é que é mais ou menos… tudo para que sua excelência não se sinta injustamente punido, para tentar encontrar a paz e o consenso e mais uma data dessas coisas em que só mesmo as mulheres é que pensam…

Homem que é homem, se eventualmente se chateia com qualquer coisa que inclui ter mandado uma pantufada com o dedo mindinho no canto do sofá, ter perdido o Benfica a jogar com uma equipa qualquer da terceira divisão porque tinha um trabalho para acabar, ter visto mais de 5 minutos de telenovela seguidos contra a sua vontade ou qualquer outro factor totalmente aleatório, sente-se no pleno direito de fazer a pior cara que conseguir. Faz questão de garantir que a mulher se apercebe e se preocupa “O que se passa? Porque é que estás assim?” e faz ainda mais questão que ela perceba que a culpa dele estar assim é totalmente dela independentemente de ser ou não ser: “Nada! Não tenho nada! Já te disse que não é nada!”. Realmente, se não fosse ela, a sua dieta de cervejas e cigarros estaria a ser cumprida no tasco com os amigalhaços em vez de no sofá da sala, o mesmo onde o homem faz questão de dormir que é para no dia seguinte, ter ainda mais razões para culpar a mulher de qualquer coisa que no seu íntimo nem ele sabe bem o que é mas garantidamente a culpada é ela!

Perante este cenário, a mulher, que tem muito mais que fazer (as mulheres têm sempre muito mais que fazer do que os homens embora tentem que eles não percebam), vai para o trabalho a pensar porque raio de motivo o homem se encontra naquele estado. Faz uma análise meticulosa do dia anterior, da semana, do mês e assim sucessivamente à procura do tal momento em que falhou e despoletou todo aquele azedume galopante: uma pitada de sal a mais no arroz, um “até logo” em vez de um “beijinhos, meu amor” numa SMS, um atraso de 10 minutos, … E passa o dia naquela angústia (o dia ou o tempo que durar a birra do homem que é sempre imprevisível) até que outro acontecimento totalmente aleatório como encontrar uma moeda de 2 euros à porta de casa ou, melhor ainda, aquele amigo que já não via desde o ano passado, venha devolver ao homem o ânimo e a boa disposição. E embora ciente de que não há o mínimo fundo de verdade nisso, a mulher pensa de si para si “eu bem sabia que aquela ida ao cinema o iria pôr muito melhor”, “este arrozinho de polvo que ele gosta tanto… desta vez esmerei-me… coitadinho, também não comeu nada ontem… até dá gosto vê-lo comer!” e recupera ela mesma a boa disposição como se aquele sorriso que ele tão encantadoramente lhe retribui fosse um privilégio e ela, de facto, “não tivesse mesmo nada do que se queixar”…

10.08.2008

Countdown...

9 semanas... e meia...

9.26.2008

Ilhas

Ilhas isoladas…

Ilhas com empreendimentos turísticos de luxo... e habitações permanentes a caírem aos bocados…

Ou uma prisão… uma cela solitária com paredes de vidro inquebrável mas transparente…
Ou as bolhas dos anúncios a iogurtes com L-casei Immunitas

Ou ainda, noutro estilo, aquele saco das Tisanas onde sufocava depois de um banho gelado E quando pensamos que queremos retirar-nos para dentro de uma laranja para dormir… na realidade um bago de uva seria suficiente*

Ai que boas recordações… Tisanas… bem pensado… ainda bem que o meu estado de espírito tem esta capacidade de variar tão bruscamente… Ainda bem que no infinito isolamento do meu mundo me vou reencontrando sucessivamente com os meus alter-egos e me vai sabendo tão bem reencontrá-los…

Ilhas… ilhas… ilhas…

Vou mas é embrenhar-me nos meus números e nas minhas letras…

Qualquer dia vou comigo ao cinema ver aquele drama de fazer chorar as pedras da calçada e depois volto a chorar e a rir ao mesmo tempo e a dissertar comigo acerca do que vi…

E antes que venha a tempestade cancelar-nos os portos e as pontes aéreas, deixemos outras dissertações para outros tempos…

* In Tisanas de Ana Hatherly
Nota: Não estou certa que as palavras sejam exactamente estas

9.25.2008

Passadeira Rolante

Se estivermos a correr numa passadeira rolante, transpiramos que nem uns cães e não chegamos a lado nenhum…
Acelerar significa suar mais e nunca chegar mais longe…
Há coisas que não percebo…
Círculos, círculos, círculos, espirais…
E no final os resultados são nulos… totalmente nulos!!!
Exercitámos a ignorância!
Ginasticámos e contorcemos a ignorância…
Estamos igualmente vazios… mas muito mais cansados!!!!
Só quero que isto acabe… De qualquer maneira, mas que acabe!!!
Só quero conseguir vender esta merda como se de chocolate se tratasse…
As teias em que nos enredamos…
Aqui, treina-se ignobilmente como na tropa!
Aqui não há resultados…
Há exaustão!
Aqui interessa apenas sofrer!
Mais nada!
Isto é prepararmo-nos para a chuva lá fora?!?
Lérias! Tretas! Mentiras!
Só embrutecemos!!! Passámos 5 anos e meio a embrutecer!
E a fermentar esta vontade tresloucada de fugir!!!
Fugir daqui…
Para o lugar mais longínquo possível!!!
E às vezes, seguindo esta onda da estupidez, de termos que agradecer todos os dias a oportunidade de levar chicotadas e agradecermos submissamente e a sorrir…
Não é teu o mérito, não há nenhum mérito teu! Tu só tiveste o demérito de te não saber posicionar na vida… Burra… Burra… Burra… Otária!!!
…só me apetece gritar…
Obrigada destino por me abrires as portas para a liberdade!!!
…como se não tivesse responsabilidade nenhuma nesse destino, como se neste jogo de azar e de azar, toda a ignorância fosse minha, só minha, toda minha, a burrice do mundo inteiro…
Obrigada! Obrigada! Obrigada!

Mas nos entretantos, enquanto agradeço não me posso esquecer de me livrar desta praga… de amputar cirurgicamente esta coisa maligna de mim, para que não me persiga para toda a eternidade…

8.11.2008

Pictures

Como neste blog não há pastinhas para pôr fotografias... vou postando "ao longo do texto"...



7.30.2008

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

E quanto mais corro, mais tropeço… menos vontade tenho de ter paciência…. Socorro… Tudo demora imenso tempo e mais do que 1 minuto é uma eternidade e dá vontade de divagar, devagar, divagar, devagar… Socorro!!! Só quero correr correr correr correr correr… sem saber onde chegar nem se quero chegar… Queria amachucar isto tudo metodicamente, rasgar num milhão de bocadinhos muito pequenininhos… e pôr-me a andar… sei lá para onde… estar permanentemente ocupada, com coisas, coisas, sem stress mas com muito para fazer… coisas giras, coisas boas, conhecer coisas, sempre diferentes, sempre interessantes, sempre melhores, cada vez melhores e mais interessantes… Que ganância de qualquer coisa!!! Quero tudo só para mim, o mundo inteiro só para mim… Quero coisas acabadas… Que nervos!!! Estou farta de quase, quase no fim, quase bom, quase suficiente, quase moribundo, quase sufocante, quase… Que raio de epopeia esta em que me vim meter…

7.29.2008

É melhor ires lá fora apagar o Sol, é que tenho vergonha de te amar de luz acesa...

7.28.2008

Tarantices

Porque é que sempre que levo o carro para onde quer que seja (que é raro) apanho chuva e trânsito no regresso?!? E tenho que vir de olhinhos semicerrados na escuridão, a 10 à hora, a tentar desesperadamente distinguir quais das luzinhas são carros e quais são reflexos…
É extenuante…

7.23.2008

Kings...


Para mais tarde recordar…

Com os bilhetes esgotados há meses, fomos para a porta da Casa da Música às nove da noite tentar milagres… Ainda perguntámos a uma transeunte que tinha um molhinho de bilhetes a fazer inveja se aquilo era para vender, mas não era! Com pouca esperança, fomos à bilheteira à procura de reservas que não fossem levantadas ou qualquer coisa do género…
Dois bilhetes na segunda fila, poderíamos ver os pontos negros dos artistas se os houvesse!!!
Lindo!!! Lindo lindo lindo lindo lindo!!! Um grande grande concerto e a emoção de termos conseguido...


I Don't Know What I Can Save You

(Kings of Convenience)


You called me after midnight,

it must have been three years since we last spoke.

I slowly tried to bring back

the image of your face from the memories so old.

I tried so hard to follow,

but didn't catch a half of what had gone wrong,

said "I don't know what I can save you from".

I don't know what I can save you from.

I asked you to come over,

and within half an hour, you were at my door.

I had never really known you,

but I realized that the one you were before,

had changed into somebody for whom I wouldn't mind to put the kettle on.

Still I don't know what I can save you from.

I don't know what I can save you from.

7.18.2008

Porque Achei Muita Piada...

Citação do Órfão nas provas de Doutoramento do Herney…

A Estatística é como os biquinis… mostra muita coisa, mas o que esconde é essencial!!!

7.10.2008

Ena Ena... Consegui Inserir Títulos Nesta Coisa!!!!

Com muita pena minha, vi-me finalmente obrigada a mudar-me para este espaço!
Na realidade este foi o primeiro a ser criado (em 2003), ainda “em antes” do MySpace e talvez até do GandaPorca, mas conservava-se ainda limpinho de postadelas…
Enfim… vou levar algum tempo a adaptar-me a isto… Vou sentir falta das florzinhas azuis do template (que nunca alterei desde o primeiro momento), das fotografias e das tretas todas que já lá estavam escritas…
Quando conseguir aceder ao http://anafilipaportugal.spaces.live.com/, deixo lá um link para aqui…
A ver se este se mantém acessível!!!
Onde é que se adicionam os títulos nesta treta?!?! Começamos logo mal...